




(Estas gravuras são pertença de José Domingues co-fundador do Núcleo de Estudos e Pesquisa dos Montes Laboreiro)
A autora destas belas gravuras (datadas do ano de 2001) é a Dr.ª Martine Rodrigues, esposa do Dr. José Domingues co-fundador do Núcleo de Estudos e Pesquisa dos Montes Laboreiro, a quem faço aqui a devida vénia pois, como podem ver, as mesmas são notáveis e inspiram-se, visivelmente, nos “debuxos” do Castelo de Castro Laboreiro feitos, cerca de 1509, por Duarte de Armas no Livro das Fortalezas (existem duas vistas – Norte e Sul - e uma planta).
Sobre o, interessantíssimo, Livro das Fortalezas veja-se aqui. Além do original arquivado na torre do tombo existe um Fac-Símile publicado pelas Edições Inapa:

De salientar que este Livro contém a prova documental que no Reinado de Dom Manuel I (25 de Outubro de 1495 a 13 de Dezembro de 1521), a Torre de Menagem ainda existia. De facto, foi só em 18 de Novembro de 1659 (portanto, durante o reinado de Dom Afonso VI, mais concretamente durante o período da regência de Dona Luísa de Gusmão e em plena Guerra da Restauração – em 14 de Janeiro de 1659 ocorreu a batalha das Linhas de Elvas vencida pelo exército português) que se deu a famosa explosão no paiol da pólvora que destruiu a bela Torre de Menagem do Castelo da nossa Terra (o documento que prova este acontecimento histórico foi publicado por Alexandra Cerveira Pinto Lima, in Castro Laboreiro – Povoamento e Organização de um Território Serrano, Cadernos Juríz Xurês n.º 1, 1996, pág. 55, nota 38.) Maldita explosão que nos privou daquele que seria, sem qualquer sombra de dúvida, o Castelo roqueiro mais imponente de Portugal!