Porque não faze-lo renascer? Não era propriamente o melhor Rancho do mundo! mas era o NOSSO Rancho!
(Este vídeo foi colocado no Video Goggle, em 21/11/2006, por autor não identificado)
"a alta e livre terra dos pastores, dos contrabandistas e das urzes" Miguel Torga
(Este vídeo foi colocado no Video Goggle, em 21/11/2006, por autor não identificado)
Seguem-se a descrição da “Excursão”, bem como as notas, apontamentos e reflexões do cientista, às quais, provavelmente, voltarei em “posts” futuros, uma vez que o que agora me interessa é publicar umas curiosas amostras de poesia popular coligidas em Castro pelo Mestre Leite de Vasconcelos e que se encontram a págs 277 e 278.
Ora aqui vai:Adeus, ó bila d’Acastro,
Probência de Tras-os-montes,
No dia que t’eu nõ bêjo,
Meus olhos são duas fontes (1)
Adeus, ó terra de Crasto
As costas te bou birar,
Bou para o bal de Chabes (2)
Donde m’eu bou desterrar.
Fita berde no chapéu
Meu amor, nõ lh’a ponhais,
Dá-lh’o bento abole, abole…
E eu côido que m’açanais!
Heid’ amar o cordom berde,
Im quanto tiber berdura,
Hei-d’amar a quem quijer
Q’inda nõ fije scritura.
Neste lenço deposito
Lágrimas que por ti choro
Por nõ poder alcançar
Os braços de quem adoro
Esses teus lindos olhos
Som cadeias de bom ferro,
Prisões que me a mim sigurã…
Eu outras já as nõ quero.
Alfaite, guarda a filha,
Nõ na ponhas na jenela,
Os soldados da marinha
Nõ tirã os olhos dela.
Alfaites nõ som homes,
Nem se lhes póde chamar,
Quando pérdim uma agulha,
Logo se põ a chorar!
(1) Variante insciente de uma cantiga aplicada a Vila-Real de Trás-os-Montes.
(2) Vale de Chaves»
A azul: Curso aproximado do Rio Minho na Jamaica
Os Diplomáticos do Monte-Alto